ESPRICANDO COMO IR PARA PROXIMA PAGINA

ATENÇÃO. QUANDO APARECER A PAGINA ADF.LY ESPERE A CONTAGEM DE 5 SEGUNDOS NO CANTO SUPERIOR DIREITO DA TELA E CLIQUE QUANDO APARECER FECHAR PROPAGANDA. PARA IR PARA PROXIMA PAGINA. DUVIDA PARA BAIXAR NOS PROVEDORES 4SHARED E MEDIA FILE. CLIQUE AQUI.

SET DJ JOHNE

WELCOME

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

CENTRO CULTURAL DE SÃO PAULO

Com mais de 80 anos, Discoteca Oneyda Alvarenga tem coleção de 75 mil vinis



Se você gosta de música e de vinis, a Discoteca Oneyda Alvarenga pode se tornar um parque de diversões sonoro e visual. Reaberto em fevereiro após uma reestruturação, o espaço localizado no Centro Cultural São Paulo completa 80 anos em agosto e possui uma coleção de 30 mil discos de 33 1/3 rpm (rotações por minuto) e de 45 mil de 78 rpm. Lá estão à disposição para audição obras de artistas tão diversos quanto Noel Rosa, Franz Schubert, Bob Marley e The Smiths. Além de escutá-los, o público pode ver e manusear encartes e capas.

O serviço é gratuito e funciona com base num banco de dados, no qual todos os vinis estão catalogados. O usuário faz uma busca pelo nome do músico/disco no computador ou no fichário de papel, preenche a requisição com o número de catálogo do álbum e a entrega ao atendente. Depois basta se sentar numa das oito poltronas com fone de ouvido para escutar a música. Dá para ouvir em dupla também. 




Outra forma de aproveitar a coleção é a picape individual com 200 títulos escolhidos pelos próprios funcionários, uma novidade da reabertura. Nela, o ouvinte pode se acomodar na cadeira, pegar um vinil, colocá-lo na vitrola e curtir o som. “É como um self-service de discos”, brinca a coordenadora da discoteca Jéssica Barreto, de 30 anos. E há mais atrações: nos arquivos estão catalogados 10 mil livros sobre música, 2,5 mil CDs e 62 mil partituras com composições eruditas e populares e temas do folclore.


O acervo vem sendo alimentado desde que o escritor e então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo Mário de Andrade (1893-1945) criou a discoteca, em 1935, e convidou a musicista e folclorista Oneyda Alvarenga (1911-1984) para chefiá-la. Se a ideia inicial de utilizar a coleção de discos e registros etnográficos e linguísticos como base para uma rádio-escola divulgadora da cultura nacional não vingou, a instituição se tornou referência, sendo a casa, por exemplo, das matrizes de todas as gravações que a equipe organizada pelo autor de Macunaíma fez no Norte e no Nordeste do Brasil na Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 (em 2011, o Centro Cultural lançou um DVD-rom reunindo vários documentos dessa expedição).


Todo o material atrai tanto brasileiros quanto estrangeiros. “As pessoas vêm por lazer e para pesquisar o acervo”, diz Jéssica Barreto. Coordenadora há seis anos, a bibliotecária conta que eles recebem muitos pesquisadores, além de maestros, estudantes, trabalhadores da região e pais que levam os filhos para ouvir música. A média de público do espaço é de 800 usuários por mês e entre os mais ouvidos por eles figuram de Cyndi Lauper, Beatles e Bezerra da Silva a Pink Floyd, Leandro & Leonardo e Miles Davis.


veja a matéria que otávio mesquita fez sobre os vinil no centro cultural de são paulo



Nenhum comentário:

Postar um comentário