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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OS 20 VINILS MAIS CARO DO MUNDO


O tradicional portal de vendas de antiguidades LoveAntiques.com fez uma lista com os vinte discos de vinil mais caros do mundo (veja abaixo). A peça mais barata da listagem custa cerca de R$5 mil enquanto o topo da lista atingiu uma cotação de mais de R$3 milhões.


Naturalmente, todos os itens são verdadeiras raridades que possuem alto valor histórico e de memorabilia para os fãs. Por exemplo, na 18ª posição, consta o picture disc de Erotica (1992), da Madonna, que traz estampada uma foto da cantora chupando o próprio dedo do pé (a imagem da contracapa do disco). Essa bolacha vale cerca de R$8.500.



No 14º lugar, está a primeiríssima prensagem do álbum de estreia do Led Zeppelin, de 1969. Outras versões desse disco são bastante comuns no mercado, porém a capa da sua prensagem inicial foi lançada com um letreiro azul-turquesa, bem diferente da versão vermelha que se popularizou depois. A raridade sai por quase R$13 mil.




A 9º posição é pequeninha, mas vale cerca de R$30 mil. Estamos falando do primeiro compacto de 78 rotações lançado pelo bluesman Robert Johnson, que traz a faixa Kind Hearted Woman Blues (1937). Johnson lançou apenas 11 músicas em vida e o seu compacto de estreia é uma relíquia tão rara que há pouquíssimas fotos suas na internet.



Outras raridades de bandas como Queen, U2 e Sex Pistols também estão na lista, mas nos três primeiros lugares estão discos dos Beatles. Valendo mais de R$340 mil está a única prensagem conhecida do acetato original de “Love Me Do”. No segundo lugar, por mais de R$420 mil, está a única cópia conhecida do disco pré-Beatles que Paul McCartney, John Lennon e George Harrison gravaram em uma loja de eletrônicos ao lado do baterista Colin Hanton e do pianista John Duff Lowe (formação chamada de The Quarrymen). No topo, com larga distância, está o primeiro Álbum Branco (1968) que foi fabricado no mundo. Esse disco pertencia ao próprio Ringo Starr e foi vendido no ano passado por £730,876,o equivalente a R$3.103.336.




Veja abaixo a lista completa:

1. The Beatles – The Beatles (Álbum Branco) originalmente de Ringo Starr – (R$3.103.336)

2. The Quarrymen – That’ll Be The Day/In Spite Of All The Danger – (R$423.145)

3. The Beatles – Love Me Do – (R$340.197)

4. Jean Michel Jarre – Music For Supermarkets – (R$42.260 – R$126.781)

5. Frank Wilson – Do I Love You (Indeed I Do) – (R$105.651)

6. Sex Pistols – God Save The Queen – (R$50.712)

7. Billy Nicholls – Would You Believe – (R$42.260)

8. The Beatles – Please Please Me – (R$31.695)

9. Robert Johnson – Kind Hearted Woman Blues –  (R$29.582)

10. Queen – Bohemian Rhapsody/I’m In Love With My Car –  (R$21.130)

11. U2 – Pride (In The Name Of Love) – (R$21.130)

12. John’s Children – Midsummer Night’s Scene/Sara Crazy Child – (R$16.920)

13. Ron Hargrave – Latch On/Only A Daydream – (R$12.690)

14. Led Zeppelin – Led Zeppelin – (R$12.690)

15. The Beatles – Love Me Do/PS I Love You – (R$12.690)

16. David Bowie- Space Oddity/Wild Eyed Boy From Freecloud – (R$12.690)

17. Tinkerbells Fairydust – Tinkerbells Fairydust – (R$12.690)

18. Madonna – Erotica – (R$8.460)

19.Wings – Love is Strange – £1.500 – (R$6.345 – R$8.460)

20. Tudors Lodges – Tudor Lodge – (R$5.076)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

SONY VOLTA A GRAVAR VINIL

Sony volta a fabricar discos de vinil após quase 30 anos


Empresa cancelou produção do formato em 1989, por causa dos CDs. Vinil vive renascimento, com 17,2 milhões de unidades vendidas nos EUA em 2016.






Sony anunciou  que voltará a fabricar discos de vinil, devido ao aumento da demanda global pela música analógica. A mudança ocorre quase 30 anos depois de a empresa decidir cancelar sua produção do formato em 1989

A Sony Music Entertainment, braço musical do conglomerado japonês, decidiu retomar a fabricação de vinis durante o exercício em curso em suas duas fábricas situadas no Japão, conforme confirmou à agência Efe uma porta-voz da empresa, que não quis revelar o volume de produção previsto.

A empresa japonesa interrompeu a fabricação para uso doméstico dos discos em 1989, por causa da crescente fatia do mercado musical monopolizada pelos CDs, o formato físico digital que a própria Sony ajudou a desenvolver e começou a distribuir em 1982.

Renascimento do vinil


Agora, a Sony pretende se readaptar ao renascimento que vive o vinil, graças às vendas de álbuns de segunda mão e ao número crescente de novos lançamentos no antigo suporte analógico.

Além disso, a companhia instalou um novo estúdio de gravação no centro de Tóquio concebido especialmente para produzir os "masters" dos quais serão geradas as cópias em vinil e aproveitar melhor a qualidade desse formato, segundo a porta-voz.

As vendas de vinis no Japão chegaram a cerca de 800 mil unidades em 2016, oito vezes mais que em 2010, segundo dados da indústria musical do país.

Essa tendência também está sendo observada em outros lugares, como o Reino Unido - onde as vendas de vinis no ano passado chegaram a superar às de música em formato digital - e os Estados Unidos, onde 17,2 milhões de discos foram vendidos em 2016.

MATÉRIA DO SBT SOBRE O CRESCIMENTO DE VENDA DE VINIL



A VOLTA DO DISCO DE VINIL

Vendas de vinil voltaram com força e estão crescendo cerca de 20% ao ano





Não há motivos econômicos determinantes para a volta em grande estilo dos discos de vinil. Nostalgia não tem preço.
Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Diana Ross, Lionel Ritchie. Esses são artistas que estampam discos que o repórter Phelipe Siani herdou do avô, que achava que esse acervo histórico da música ia sumir completamente do mercado. Ele se achava um saudosista por isso. Só que, em 2016, os vinis estão super na moda e o motivo é surpreendente.
Porque muitas das máquinas antigas de vinil estão voltando a funcionar. Algumas, por exemplo, são de 1954. Eram da Continental, a empresa que fabricava, por exemplo, os discos do grupo Secos & Molhados, de 1973. Essas máquinas foram compradas em um ferro-velho, quer dizer, tiveram que ser modernizadas.
Mas como a gente está em 2016, as prensas da década de 1950 tiveram que ser modernizadas e aí elas acabaram ganhando painel de controle digital que vai fazer com que todo o processo seja muito mais preciso. Deve ter dado muito trabalho pra colocar essas prensas para funcionar desse jeito, né?
"Bastante. Por um ano e meio nós reformamos ela para que tudo isso aconteça para ter um disco de qualidade. Praticamente nós usamos só a carcaça dela. O resto foi totalmente desenvolvido novamente", conta o técnico Luiz Bueno.
E tem disco que é fabricado no Brasil, em uma outra fábrica. Quando a fábrica de São Paulo ficar pronta com todas as sete prensas, ela vai ter capacidade de produzir mais de 10 mil discos por dia. Isso é mais do que é produzido na única fábrica que existe no Rio de Janeiro.
Depois de prensado, o vinil vai para um aparelho onde a bordas é cortada. Esse equipamento que existe no Rio é de 1979. Como essa máquina, existem outras quatro na mesma fábrica. Todas semi-automáticas, ou seja, quem dita o ritmo é o ser humano, é o operador.
No Brasil, foram fabricados em 2014 102 mil discos. Todos saíram da fábrica do Rio de Janeiro. Em 2015, no ano seguinte, foram 123 mil discos. A previsão dessa fábrica é encerrar este ano de 2016 com uns 20% de aumento na produção, ou seja, 150 mil discos fabricados.
E essa história de disco de vinil voltando à moda não é exclusividade só nossa. Na Inglaterra, por exemplo, as vendas desse tipo de mídia só aumentam, na contramão das quedas nas vendas de CDs. Um grande exemplo de tudo isso é o que está sendo feito nos estúdios que ficam perto da faixa de pedestres mais famosa do mundo.
No Reino Unido, os vinis atropelaram velhas marcas. No ano passado, esse "boom" ficou evidente: as vendas ultrapassaram a dois milhões de cópias de LPs, o que não acontecia há 21 anos. A prova de que isso não é passageiro está nos próprios estúdios de Abbey Road.
O lendário Abbey Road agora trabalha com uma nova tecnologia de remasterização de LPs. A promessa para os clientes é libertar aqueles graves e agudos da gravação que nunca foram fielmente reproduzidos. Abbey Road Studios começa com seis clássicos, incluindo "Exile on Main Street", dos Rolling Stones, e depois vai expandir a produção. Investimento em um setor dado como morto. O mundo dá mesmo voltas.
As grandes lojas também já mergulharam de volta nesse mercado. Não é só uma coisa retrita a um nicho. Existe muito espaço para as bolachonas. A explicação está nos números: nos Estados Unidos, por exemplo, o maior consumidor de música do mundo, o vinil ainda vende menos que o CD, mas rende mais dinheiro para as gravadadoras do que as músicas compradas pela internet, que a gente ouve no computador ou no celular.
Os números do vinil estão melhorando ano a ano e o faturamento já se aproxima dos valores de 1988, quando o CD era a novidade. No Brasil não é diferente porque tem muita gente apaixonada pelas bolachonas.
"Você vê o vinil tocar, pode movimentar. mexer no encarte, na disposição. Para mim é uma coisa mais quente, uma coisa que dá mais entusiasmo do que o próprio CD", diz Marco Aurélio da Silva, administrador de rede.
Paixão pelo entusiasmo e pela possibilidade de romantismo. "Você está em um romantismo e aí você quer ouvir uma música 'opa, deixa eu ir lá colocar uma música praquela preta, lá. pra mina ouvir'. Você pega o vinil, deixa ele bem bonitinho para colocar na bolacha, arruma também um vinho, liga pra mina e vai. É o 'crima'. Nossa, essa aí vc acertou bem no meu coração", define Nego Chique, produtor musical.                                                                                                                                                                                        É...vai ver que todo esse sucesso vem do tal clima que só o vinil dá.

VIDEO DA MATERIA DA REDE GLOBO SOBRE A VOLTA DO VINIL





CENTRO CULTURAL DE SÃO PAULO

Com mais de 80 anos, Discoteca Oneyda Alvarenga tem coleção de 75 mil vinis



Se você gosta de música e de vinis, a Discoteca Oneyda Alvarenga pode se tornar um parque de diversões sonoro e visual. Reaberto em fevereiro após uma reestruturação, o espaço localizado no Centro Cultural São Paulo completa 80 anos em agosto e possui uma coleção de 30 mil discos de 33 1/3 rpm (rotações por minuto) e de 45 mil de 78 rpm. Lá estão à disposição para audição obras de artistas tão diversos quanto Noel Rosa, Franz Schubert, Bob Marley e The Smiths. Além de escutá-los, o público pode ver e manusear encartes e capas.

O serviço é gratuito e funciona com base num banco de dados, no qual todos os vinis estão catalogados. O usuário faz uma busca pelo nome do músico/disco no computador ou no fichário de papel, preenche a requisição com o número de catálogo do álbum e a entrega ao atendente. Depois basta se sentar numa das oito poltronas com fone de ouvido para escutar a música. Dá para ouvir em dupla também. 




Outra forma de aproveitar a coleção é a picape individual com 200 títulos escolhidos pelos próprios funcionários, uma novidade da reabertura. Nela, o ouvinte pode se acomodar na cadeira, pegar um vinil, colocá-lo na vitrola e curtir o som. “É como um self-service de discos”, brinca a coordenadora da discoteca Jéssica Barreto, de 30 anos. E há mais atrações: nos arquivos estão catalogados 10 mil livros sobre música, 2,5 mil CDs e 62 mil partituras com composições eruditas e populares e temas do folclore.


O acervo vem sendo alimentado desde que o escritor e então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo Mário de Andrade (1893-1945) criou a discoteca, em 1935, e convidou a musicista e folclorista Oneyda Alvarenga (1911-1984) para chefiá-la. Se a ideia inicial de utilizar a coleção de discos e registros etnográficos e linguísticos como base para uma rádio-escola divulgadora da cultura nacional não vingou, a instituição se tornou referência, sendo a casa, por exemplo, das matrizes de todas as gravações que a equipe organizada pelo autor de Macunaíma fez no Norte e no Nordeste do Brasil na Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 (em 2011, o Centro Cultural lançou um DVD-rom reunindo vários documentos dessa expedição).


Todo o material atrai tanto brasileiros quanto estrangeiros. “As pessoas vêm por lazer e para pesquisar o acervo”, diz Jéssica Barreto. Coordenadora há seis anos, a bibliotecária conta que eles recebem muitos pesquisadores, além de maestros, estudantes, trabalhadores da região e pais que levam os filhos para ouvir música. A média de público do espaço é de 800 usuários por mês e entre os mais ouvidos por eles figuram de Cyndi Lauper, Beatles e Bezerra da Silva a Pink Floyd, Leandro & Leonardo e Miles Davis.


veja a matéria que otávio mesquita fez sobre os vinil no centro cultural de são paulo



O MAIOR COLECIONADOR DE VINIL


ZERO FREITAS



Ter uma cópia de todos os vinis já lançados de música brasileira é o objetivo de Zero Freitas, empresário que já estima guardar 5 milhões de álbuns (entre nacionais e estrangeiros) em dois galpões em São Paulo. Ele chamou atenção entre colecionadores do mundo ao comprar 1 milhão de discos de um ex-lojista dos EUA, e foi destaque em reportagem da "New York Times Magazine" no dia 8 de agosto.

Zero contratou 16 estagiários — a maior parte estudantes de história — e uma gerente para catalogar os álbuns, em um galpão na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. O G1visitou o espaço com 500 mil discos, onde também funciona uma das empresas dele, que aluga luz e som para peças de teatro. Zero mostrou o processo de catalogação. Em outro galpão maior próximo, na Lapa, ele diz guardar mais 4,5 milhões de álbuns

O empresário, músico e colecionador quer "todos os discos de música brasileira" pois tem "obsessão por memória e história". Além do acervo em galpões, ele contabiliza 100 mil discos em casa. Os que ficam nos galpões são catalogados em uma velocidade média de 500 por dia, o que não dá conta de escoar os lotes de centenas de milhares que ele compra em todo mundo.




QUEM É O ZERO FREITAS


José Roberto Alves Freitas, que adotou o apelido Zero, é um empresário paulista de 60 anos — ele aponta erro do "New York Times", que disse que sua idade é 62. Ele é graduado em Música pela Universidade de São Paulo (USP), e se especializou em trilhas para peças de teatro. Em paralelo, cuida de negócios de transporte da família. Hoje é diretor comercial da transportadora Benfica, que, entre outros negócios, opera linhas de ônibus em Diadema (SP).

"Não tive prazer nos primeiros dez anos de trabalho com transportes. Eu tinha que ser guia turístico e viajava o Brasil todo com 90 idosas malucas e meia dúzia de jovens, nos anos 70", conta. Ele diz já ter se dedicado "24 horas por dia" tentando conciliar as trilhas de teatro e os negócios familiares. Hoje, continua com a "responsabilidade" de dirigir a companhia, mas tem mais tempo para a crescente coleção de vinis.

O empresário tem três filhos do primeiro casamento, que durou 22 anos. O segundo casamento, sem filhos, já dura 20 anos. Foi com a atual mulher que ele diz ter começado seu período de "abundância". O sucesso financeiro, segundo ele, "já estava no mapa astral".

"Quando conheci minha atual mulher, isso me abriu um canal de abundância, uma coisa mística, esotérica. Abundância financeira, mesmo. Tinha alguma coisa que emperrava isso. De repente, passei a investir em coisas que davam muito certo. Comprava uma casa caindo aos pedaços, no dia seguinte ia uma incorporadora e oferecia três, quatro vezes o que eu paguei. Isso já estava no meu mapa astral desde o início", afirma.

ENTREVISTA COM ZERO FREITAS EM VIDEO




'Maluco'
"Ele era mais maluco que eu", diz Zero Freitas sobre Olivier Toni, maestro e professor da Faculdade de Música da USP. Seu ex-professor era obcecado por buscar partituras de música barroca no interior de Minas Gerais, e acabou se tornando uma das inspirações para o esforço de Zero por colecionar música.
A paixão também vem de família. "Minha mãe é louca por música. Quando criança, me passou essa paixão por música brasileira, e aos cinco anos me comprou um piano", lembra. O primeiro vinil foi "Roberto Carlos canta para a juventude". Também é do cantor capixaba uma das peças mais valiosas da coleção atual: "Louco por você", trabalho de estreia, que foi renegado pelo próprio Roberto. Enquanto fãs do "rei" sonham com uma cópia do álbum, Zero tem quatro.
Quando vale a coleção? De cara, ele responde: "Não tem preço e não está à venda". Mas, fazendo um cálculo geral, ele diz que, entre bolachas "que não valem nada" e outras raríssimas, o valor total deve bater os R$ 5 milhões.
CATALOGANDO OS DISCOS


Projeto de site
O próximo projeto é o site Emporium Musical, onde pretende colocar a lista de todo o acervo catalogado e abrir para consulta pública. Os interessados em conhecer o disco teriam que contatar Zero pelo site e combinar a visita diretamente, planeja.
O empresário não tem ideia de quantos discos ainda precisa comprar para completar a ambiciosa meta de ter toda a música brasileira em vinil. Ele também não sabe qual o número exato de discos de música brasileira e estrangeira tem, já que a coleção total ainda está sendo catalogada.
Mas, pelo menos entre os discos de 78 rotações (populares na primeira metade do século 20), há boa expectativa de chegar à meta. "Há uma estimativa de que foram lançados 60 mil discos brasileiros neste formato. Estou de olho em uma coleção que vai me levar bem perto deste número", adianta Zero.




domingo, 8 de outubro de 2017

A FABRICAÇÃO DO DISCO DE VINIL




1. Tudo começa com um disco de alumínio lisinho de 35 cm de diâmetro e 2 mm de espessura. Esse disco de alumínio passa por uma esteira e recebe um banho de acetato de celulose, uma substância mole parecida com um esmalte preto. O resultado é um disco de alumínio revestido de acetato
2. O disco revestido é colocado no torno de gravação. Enquanto ele roda, uma agulha minúscula de diamante vai cortando as faixas em espiral na superfície. O movimento do braço da agulha é dado pelos impulsos elétricos da música já gravada no estúdio em fitas magnéticas ou arquivos digitais, o que o faz vibrar levemente e deixar irregularidades microscópicas no disco
3. O produto é chamado de disco master de acetato, que já contém as faixas com as músicas gravadas, mas é muito frágil para ser lido por uma agulha normal de toca-discos. Então, o master de acetato é metalizado
4. O heavy metal começa a rolar quando o disco leva um esguicho de cloreto de estanho, que o torna grudento para outros metais. Em seguida vem um esguicho de prata líquida, depois um mergulho em um banho de níquel, que se funde com a prata e forma uma camada de metal duro. Essa camada é separada do master de acetato, que é descartado
5. O master de metal formado no processo, como “nasceu” do molde de acetato, contém a música em suas faixas. A diferença é que as faixas estão em alto-relevo, e não na forma de sulcos. Mas ainda não é o produto final: a peça de metal é, em seguida, colocada em um prensa
6. Embaixo dela, entra a gosma de vinil derretido. A prensa aperta o disco de metal contra o vinil derretido com cerca de 100 toneladas de força e a 193 ºC. As faixas em alto-relevo do disco de metal são transpostas para o vinil, que, depois de achatado, seca e vira um disco! Cada peça de metal prensa milhares de cópias. O excesso de vinil das bordas é cortado e a bolacha está pronta.

VIDEO MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE VINIL

FOTOS PASSO A PASSO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO





Tudo começa com uma matriz de metal, que é gravada com todas as informações das músicas e passa por um banho químico antes de se começar o processo de gravação do vinil propriamente dito.







Vinil em estado granulado, antes de ir para a prensa.




Controle de qualidade procurando por eventuais defeitos em nível microscópico.






Máquina utilizada para adesivar os discos e inseri-los nos encartes.

A HISTÓRIA DO DISCO DE VINIL

A HISTÓRIA DO DISCO DE VINIL





disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil (normalmente feito de PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.

VAMOS A HISTÓRIA


O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações – RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas – diferentemente dos discos antigos de 78 RPM – (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact-discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do s Século XX.
No Brasil
No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.
A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. As grandes gravadoras produziram LPs até 31 de dezembro de 1997, restando apenas uma gravadora independente em Belford Roxo, Vinilpress, que não resistiu e faliu no ano 2000, e assim, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico. A produção retornou em 1 de janeiro de 2010 com a abertura da gravadora Polysom para atender o mercado de DJs, colecionadores e audiófilos insatisfeitos com a qualidade sonora do CD. Muitos audiófilos ainda preferem o vinil por ser um meio de reprodução sonora bem mais fiel que o CD e o seu tempo de vida útil é bem maior que o do CD.

CURIOSIDADE


A sonda Voyager leva consigo um disco de ouro com vários sons característicos do ser humano, sons e canções de todo o tipo de culturas; o formato escolhido foi o disco com sulcos, já que é o formato com o funcionamento mais simples de todos. Na foto vê-se a frente do disco, sendo o lado com a gravação o de trás.
A gravação e produção do disco de vinil segue um processo mecânico complicado, do tipo analógico, que se completa em sete etapas. Apesar da complexidade, a produção de um disco não dura mais de meia hora no total.


O conteúdo do disco foi selecionado para a NASA por carl sagan e sua equipe. Durou cerca de 1 ano para ser concluído e possui centenas de sons terrestres, uma mensagem impressa do ex-presidente americano Jimmy Carter, e a mensagem per aspera ad astra (caminho até os astros) no código Morse. A capsula leva também registros fotográficos da diversidade terrestre e diagramas matemáticos e científicos com a a localização da Terra em nossa galáxia. A seleção musical possui back (a música de Bach possui simetria matemática), Bethoven, Chuck Berry entre outros artistas de todas as partes do Mundo. O famoso astrônomo da série original Cosmos, Carl Sagan, sugeriu que a música dos Beatles “Here Comes the Sun” fosse incluída no registro, mas a gravadora EMI, detentora dos direitos autorais da música, declinou. (sempre os Beatles…).










CURIOSIDADES SOBRE VINIL

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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Guerra Mundial Z 2

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SINOPSE E DETALHES

A sinopse oficial ainda não foi divulgada. Trata-se de uma continuação de Guerra Mundial Z (2013), que conta mais uma vez com Brad Pitt na pele Gerry Lane, funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) que viaja pelo mundo tentando descobrir a razão e a solução para a epidemia zumbi que atinge o planeta.
Título original World War Z 2
Distribuidor PARAMOUNT PICTURES


Data de lançamento 8 de junho de 2017
Direção: 
Elenco: Brad Pitt
Nacionalidade Eua


Brad Pitt
Brad Pitt
Personagem : Gerry Lane







TRAILER

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VIDEO 1 NÃO DISPONIVEL AINDA


VIDEO 2 NÃO DISPONIVEL AINDA


FOTOS


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